sábado, 16 de agosto de 2014

Uma Vida Vitoriosa

Rev. Arival Dias Casimiro
Ser vitorioso segundo o ensino da Bíblia está relacionado com aquilo que somos mais do que com aquilo que realizamos. Ser um escolhido de Deus, estar em Cristo é o segredo da vitória: “Graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo” (1Co 15.57).
Por sermos filhos de Deus, a vitória é sempre nossa pela obediência da fé, mesmo quando nos deparamos com obstáculos impossíveis e problemas humanamente insolúveis. É maravilhoso saber que você e eu podemos realmente optar pela vitória, enquanto aqueles que não estão em Cristo, não têm essa opção, a menos, é claro, que se arrependam e creiam em Jesus.
O livro de Josué é um manual de vitória. O nome Josué significa “O Senhor salva” ou “Deus é salvação”. O livro foi escrito no ano 1050 a.C. e o seu tema principal é mostrar que Deus cumpre Suas promessas. No capítulo 6 está registrado a primeira vitória do povo de Deus sob o comando de Josué, na grande tarefa de conquistar a terra prometida. É a grande vitória dos escolhidos de Deus contra a poderosa cidade de Jericó. Tal vitória nos ensina e nos enche de esperança hoje! (Rm 15.4).
Como podemos ter uma vida vitoriosa? Como vencer inimigos mais poderosos? Como avançar diante de grandes obstáculos?
1- A Vitória é uma Dádiva de Deus - O Primeiro princípio bíblico para uma vida vitoriosa é sabermos que toda vitória procede do Senhor. No versículo 6.2, Deus afirma: “Entreguei na sua mão a Jericó”. A vitória a Jericó era uma dádiva de Deus. A promessa já tinha sido revelada a Josué: “Todo lugar que pisar a planta do vosso pé, vo-lo tenho dado, como eu prometi a Moisés” (Js 1.3).
A Bíblia ensina claramente esta verdade: “O cavalo prepara-se para o dia da batalha, mas a vitória vem do Senhor“ (Pv 21.31). Os filhos de Core testemunhavam: (Sl 44.1-4).
Observe que é Deus o grande responsável pelas vitórias de Seu povo.
Ele é quem ordena a vitória, diferentemente da falsa teologia atual, quando pessoas estão dando ordens a Deus.
2-Os Pré-requisitos para a Vitória - Deus é a fonte de nossas vitórias. Logo, qual deve ser a minha participação? O que eu preciso fazer para ser um vitorioso? O livro de Josué nos oferece alguns pré-requisitos espirituais.
a. Fé - A fé é o primeiro pré-requisito para a vitória. Sem fé é impossível agradar a Deus. Sem fé não há conquistas, não avançamos, não somos galardoados pelo Senhor. Jericó foi conquistada pela fé, como testifica o autor aos Hebreus: (Hb 11.30-31). A fé é o instrumento por meio do qual conquistamos as vitórias espirituais.
b. Santificação - A santificação é o segundo pré-requisito para a vitória. Josué disse ao povo:
“Santificai-vos, porque amanhã o Senhor fará maravilha no meio de vós” (Js 3.5). As maravilhas da passagem do Jordão e da destruição de Jericó deveriam ser precedidas pela santificação do povo e da liderança (Js 5.13-15). Todos os atos de Deus são santos, reflexos da Sua natureza santíssima.
c. Seguir as estratégias de Deus - A obediência é o terceiro pré-requisito para a vitória. Obedecer significa seguir à risca as estratégias de Deus. As instruções foram dadas minuciosamente a Josué: “sete sacerdotes, sete trombetas, sete dias, no sétimo dia sete vezes” (Js 6.3-11). Geralmente, as estratégias de Deus são simples e, aparentemente, absurdas. O grande objetivo de Deus, provavelmente, é revelar o seu poder por meio de nossa fraqueza.
A vitória sempre será fruto da obediência à Palavra de Deus: (Js 1.7).
d. Agir Corajosamente - A ação é o quarto pré-requisito à vitória. O livro de Josué nos ensina que a conquista da terra prometida era um ato de posse: “Sê forte e corajoso, porque tu farás este povo herdar a terra que, sob juramento, prometi dar a seus pais” (Js 1.6). Deus agiu, as muralhas caíram e o povo tomou posse da cidade de Jericó. Agir corajosamente em obediência ao chamado de Deus é vocação do cristão e do povo de Deus. Tiago nos adverte quanto ao praticar ou agir conforme aprendemos: “Mas aquele que considera, atentamente, na lei perfeita, lei da liberdade, e nela persevera, não sendo ouvinte negligente, mas operoso praticamente, esse será bem-aventurada no que realizar” (Tg 1.25). Seja um operoso praticante!

http://www.ippinheiros.org.br/wp-content/uploads/2014/04/Boletim-IP-Pinheiros-27-04.pdf

A MÚSICA QUE AGRADA A DEUS


"E me pôs nos lábios um novo cântico, um hino de louvor ao nosso Deus; muitos verão essas coisas, temerão e confiarão no Senhor" (Sl 40.3).


A música que agrada a Deus tem quatro características:

1) Sua origem é divina - "E me pôs nos lábios...".

2) Sua natureza é espiritual - "... um novo cântico..."

3) Seu propósito é glorioso - "... um hino de louvor ao nosso Deus..."

4) Seu resultado é abençoador - "... muitos verão essas coisas, temerão e confiarão no Senhor".


Hernandes Dias Lopes

Família, projeto de Deus

Texto: Sl 127. 1, 2

Introdução

 O salmista não está necessariamente falando sobre a casa física, material, como paredes, telhados, portas, etc. Mas está se referindo as pessoas que formam a constituição da família e os atributos necessários para que a mesma se mantenha. Ele fala do desperdício de esforços, caso o Senhor não esteja presente. Vemos claramente a diferença do que é dependente Dele de quem não é.

1) Deus da segurança.
- Edifica a casa
- Guarda a Casa

2) Deus da prosperidade.
- Provê finanças/ A renda é dada por Ele.
- Mantém a Casa/ Sustenta a família.
- Concede o sono/ Benção de Deus.

3) Deus da fecundidade
- Acrescenta filhos.
- Acrescenta felicidade.
- Sendo o maior tesouro que podemos ter.

Conclusão:
Deus está no centro da sua família?
Há dependência ou independência de Deus na sua casa?



A CONSAGRAÇÃO CONTÍNUA DO POVO DE DEUS


Lv 6.8-13
Introdução
Até este ponto vimos as instruções que Moisés recebeu para transmitir ao povo a respeito dos sacrifícios. Mas aqui começam as instruções que ele deveria dar aos sacerdotes. Ele deveria dar ordem a Arão e a seus filhos, v. 9.
O ponto fundamental que vamos abordar aqui é que a consagração que o Senhor deseja e exige de Seu povo não é ocasional, mas contínua.
I. SEU SENTIDO LITERAL
1) O sacerdote deveria cuidar das cinzas do holocausto, para que fossem dispostas em ordem, vv. 10,11. Ele deveria limpar o altar removendo as cinzas a cada manhã, e levando-as para o lado oriental do altar, que era o mais distante do santuário. Isto ele deveria fazer usando as suas vestes de linho, aquelas que ele deveria usar quando fizesse qualquer serviço no altar. E então deveria despir- se, e colocar outras vestes, ou as suas vestes comuns, ou (como alguns pensam) outras vestes sacerdotais menos formais, e deveria levar a cinza fora do arraial para um lugar limpo. As implicações disso são duas:
a) Deus queria que isto fosse feito para a honra de seu altar e dos sacrifícios que eram queimados sobre ele. Até mesmo as cinzas dos sacrifícios deveriam ser preservadas, para testificar sobre a consideração que Deus tinha por eles. O Senhor era honrado através desta oferta queimada, e, portanto, desse modo a própria oferta era honrada. E alguns entendem que este cuidado que era tomado a respeito das cinzas do sacrifício tipificava o sepultamento do nosso Salvador. O seu corpo morto (as cinzas do seu sacrifício) foi cuidadosamente colocado no jardim, em um sepulcro novo, que era um lugar limpo. Também era necessário que o altar fosse mantido o mais limpo possível. O fogo sobre ele queimaria melhor, e é decente que, em uma casa, o local do fogo, onde se preparam os alimentos, seja um local bastante limpo.
b) Deus queria que os próprios sacerdotes o mantivessem assim, para ensinar tanto a eles como a nós que devemos nos submeter aos serviços aparentemente mais inferiores, para a honra de Deus, e do seu altar. O próprio sacerdote não só tinha que acender o fogo, mas limpar a fornalha, e levar as cinzas para fora. Os servos de Deus não devem pensar que nada lhes seja inferior, exceto o pecado.
2) O sacerdote deveria tomar conta do fogo sobre o altar, para que fosse mantido sempre aceso.  Isto é insistido aqui (vv.  9,12), e esta lei expressa é dada:  fogo arderá continuamente sobre o altar. Não se apagará, v. 13.  Podemos supor que nenhum dia passava se sacrifícios extraordinários, os quais eram sempre oferecidos entre o cordeiro de manhã e da noite. De forma que desde a manhã até a noite o fogo do altar era mantido aceso. Mas para mantê-lo a noite toda até de manhã (v. 9) eram necessários alguns cuidados. Aqueles que cuidam de boas casas nunca deixam o fogo da cozinha se apagar.
II. SEU SENTIDO FIGURADO
1) SEU SENTIDO FIGURADO EM RELAÇÃO AO EVANGELHO.
a. Que todos temos constantemente a necessidade da expiação.
b. Que os sacrifícios levíticos são insuficientes para nós.
c. Que Deus tinha a intenção de fornecer um sacrifício satisfatório.
d. Que todos os que repudiaram esse Grande Sacrifício devem esperar julgamentos severos.
2) SEU SENTIDO FIGURADO EM RELAÇÃO À IGREJA.
Esse altar representa o coração do homem, a partir do qual ofertas de todo tipo sobem a Deus (Hb 13.15, 16). Nossos corpos são templos do Espírito Santo e, como sacerdotes de Deus, "estamos a oferecer a nós mesmos sacrifício vivo, santo e agradável a Ele" (Rm 12.1,2). Por isso, em relação a Igreja podemos dizer que o fogo da consagração deve ser –
a. Divinamente aceso (9.24). Deve vir da presença do Senhor, ou vamos oferecer fogo estranho no altar. O batismo de fogo, como o do Espírito Santo, é de cima. O novo nascimento é de cima.
b. Constantemente reabastecido. O fogo do altar era todo dia alimentado pelos sacrifícios repetidos. Entusiasmada consagração só pode ser sustentada por combustível adequado. "Temos que acumular gratas recordações, resoluções santas, serviços de autonegação. O flash de emoção religiosa não será suficiente, Deus não vai aceitar as cinzas brancas de um fogo extinto.
c. Frequentemente renovado. O fogo não deve ser sufocado ou atenuado, seria necessário ar fresco, e agitação: o fogo em nossos corações precisa de ar fresco do céu - a ser agitado por esforços renovados - precisamos tomando cuidado com as influências que podem leva-lo a extinção, como paixões profanas, ansiedades indevidas, a descrença em Deus.
d. Criteriosamente controlado. O fogo sobre o altar foi mantido dentro de limites razoáveis​​, ou poderia ter se espalhado por todo acampamento, causando um desastre. Zelo e consagração deve ser governada pela inteligência, ou eles vão degenerar em fanatismo e levar à intolerância e perseguição. Vamos procurar ser folheados ou chapeados de zelo como de um manto, e possuir o fogo sagrado em nossas almas.
Aplicação
Jesus é o sacrifício perfeito oferecido uma única vez por nós, que nos livra do poder do pecado.

A consagração que o Senhor deseja e exige de Seu povo não é ocasional, mas contínua.

COMO ERAM AS MANIFESTAÇÕES DO ESPÍRITO SANTO NO ANTIGO E NO NOVO TESTAMENTO?

O Evangelho de João relata uma passagem da vida de Jesus que leva algumas pessoas a entender que o Espírito Santo não agia entre o povo d...